quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Pizza ou Pão recheado? Tanto faz...

Tanto faz com essa massa.
Quando ganhei esta receita há muitos anos atrás, foi de Pão Recheado.
Mas logo descobrí que ela também servia para preparar uma deliciosa pizza - pronto, era a massa oficial da pizza!



Esta de cima foi sabor marguerita, com manjericão da minha mini-mini-mini horta.
Esta de baixo era só de mussarela, pois é o sabor que a garotada mais gosta...



E olha eles aí, impacientes, esperando que eu tirasse a foto..



Aliás, aqui em casa eu sinto esse problema no ar.. toda vez que vou tirar foto, sinto que todos ficam impacientes..
Será com vocês também?



MASSA DE PIZZA (ou pode ser um belo pão recheado!)
Ingredientes:
- 500g de farinha de trigo
- 1 copo de leite morno
- 1 tab. fermento p/pão (15g)
- 2 colh. (sopa) de óleo
1/2 colh. (sopa) açúcar
- 100g de manteiga
- sal

Modo de fazer: misture o fermento no leite morno com o açúcar e deixe 15 minutos para fermentar. Jamais coloque em leite quente! Junte todos os outros ingredientes e amasse, sempre de dentro para fora.
Deixe repousar em uma vasilha untada de óleo e abafada com um plástico. Espere 1 hora e tá pronta para esticar.
Forre a forma de pizza untada de óleo e deixe crescer um pouquinho mais.
Coloque o molho e tudo o mais e mande pro forno já aquecido. Leva em média de 30 a 40 minutos para ficar pronta.
Para o pão recheado, você deverá dividir a massa em 2 partes, assim que terminar de amassá-la.
Na 1ª parte coloque presunto picado com molho de tomate.
Na 2ª coloque queijo em fatia. Enrola e coloca em um tabuleiro untado.
Deixe descansar por 1 hora e pincela gema antes de ir ao forno.




Molho de Tomate


Em uma panela, coloque azeite e alho. Coloque os tomates bem maduros e inteiros. Refogue por 5 minutos e leve tudo ao processador. Volte à panela depois de coar. Coloque um pouco de açúcar para tirar a acidez e tempere com sal.

Se tiver paciência (e forem muitos tomates), cozinhe por 3 horas em fogo bem baixo - e então provarás um senhor molho italiano!

Sem paciência? Sem problemas, cozinhe até onde desejar que também fica muito bom!


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Homenagem ao padroeiro do Rio de Janeiro e ao seu aeroporto internacional...

Veja no youtube a homenagem que a cia. aérea TAP e a INFRAERO fizeram ao dia do padroeiro da cidade do Rio de Janeiro (São Sebastião) e ao aniversário do aeroporto internacional Tom Jobim - dia 20 de janeiro.

http://www.youtube.com/watch?v=oqMrZ83T4FI

Isso é que é o espírito carioca!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ratatouille ou Caponatta ???


Quando tenho em minha geladeira berinjela, pimentão.. nem hesito!
Jogo na frigideira azeite de oliva, cebola, alho...


... pimentão amarelo (não tinha o vermelho)...



... berinjela (também não tinha abobrinha, quem se importa?),
uvas passas (escuras pois eram sobras do Natal)..


...acrescento tomates pellati, e ervas (orégano seco, manjericão seco, não tinha o fresco) - e refogo por alguns minutos.


A seguir camarões salteados no azeite...


... couscouz marroquino (esse sempre tem na minha despensa).


Saladinha e bananas fritas:
pronto!
- Tá na hora de matar a fome, tá na mesa, pessoal !!! ('Tv Colosso')





quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Santa Massa !!!


Fazia tempo que não colocava a mão na... massa!
Resolvi então pegar a minha ultra-super-máquina de fazer macarrão e botar prá quebrar os ovos!


Quem será o inventor das massas ?
Há controvérsias..
Foram encontrados em uma tumba etrusca utensílios que nos remetem aos primeiros indícios da existência da massa.
O cozinheiro Apícius fala sobre algo semelhante à lasanha em seu livro de cozinha, nos primeiros anos da era cristã.

Por volta do ano Mil temos a primeira receita documentada de massa, no livro “De arte Coquinaria per vermicelli e maccaroni siciliani” ( A arte de preparar vermicelli e macarrão siciliano), escrito por Martino Como, cozinheiro do Patriarca de Aquiléia.
Nos países árabes a palavra “makkaroni” já era bastante conhecida, e parece que foi levada de lá para a Grécia e à Sicília, na época colônias árabes.

O macarrão teria chegado ao ocidente pelas mãos de Marco Polo, mercador veneziano que visitou a China no século XIII, porém em 1279, 16 anos antes do retorno deste, ocorreu a primeira menção "oficial" sobre a massa: num inventário de bens de um soldado genovês de nome Ponzio Bastione é citada "uma bariscela (cesta) cheia de macarrão".
Mas nós, brasileiros, devemos principalmente aos imigrantes italianos, que difundiram aqui a massa.

Um molho fácil de fazer, que não vai ao fogo..
Fettucine ao molho cremoso de limão e filé de tilápia


Misture: 2 gemas (bata); queijo ralado (a vontade); creme de leite (fresco); raspa de limão (siciliano); 1 (0u ½ ) suco do limão.
Misture ao macarrão deixando um pouco para finalizar.
Enfeite com zest de limão ou salsinha picada finalmente.
Polvilhe queijo parmesão e sirva com filé de tilápia grelhado.

A massa? ovo e farinha!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Salmão com Arroz 7 Grãos


Aqui a estrela não foi o salmão com crosta de castanha do Pará, ao molho de maracujá, com legumes torneados..
A estrela foi o arroz 7 grãos - arroz integral, cevada, aveia integral, trigo integral, canola, quinua e linhaça.
Deixou o prato realmente muito mais leve..

Tá aprovado!!!
Ah, e antes servi uma maionese de camarão..



Crosta de castanha do Pará: coloquei no processador pão de forma (6 fatias). Juntei queijo parmesão (um punhado), manteiga (2 colheres de sopa) e castanha do Pará (dois punhados). Coloquei entre 2 filmes plásticos, amassei e fiz uma camada fina (2mm). Deixei no freezer para firmar mais rápido, mas pode deixar na geladeira por 2 horas.
Depois que selei o salmão, cortei e coloquei a crosta por cima e levei ao forno para uma leve gratinada.

Molho de maracujá: bati o maracujá no liquidificador, reservando algumas sementes. Coei e levei ao fogo com uma colher de sobremesa de açúcar e uma colher de chá de sal. Deixei engrossar um pouco e finalizei com manteiga gelada.


Almoço do primeiro dia do ano:

Feliz 2010!!!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Mercado de Peixe em Niterói

Este é o Mercado São Pedro em Niterói...logo na entrada, o santo te dá as boas vindas..



Muita gente atravessa a ponte Rio-Niterói só para poder comprar por aqui..

De madrugada é feito o leilão..se vc quiser pagar mais barato ainda, é só arrumar mais gente para dividir, pois as quantidades são grandes...


Esta é a minha barraca preferida, sempre compro camarão aqui..




Mas nesse dia o camarão deles era de cativeiro, então preferi comprar em outra...



Vejam só o danadinho!




Você encontra de tudo: polvo pequeno..



..a polvo grande!




Camarão, cavaquinha..


Lulas..


Uma turma especializada prá te servir..


Mariscos..


Peixe grande..



Peixe pequeno, em postas..


Procura que vc acha..


Lagostas..


Dessa vez até que nem tinha tanta variedade.. mas mesmo assim saí com as duas maõs ocupadas..


Lá no fim, vc ainda pode fazer uma oração à São Pedro e agradecer a pescaria que vc comprou, é claro!

E vc ainda pode subir e levar o que comprou para os bares que ficam no andar de cima.. não tirei foto de lá pois tava com pressa.. quem sabe da próxima!


Ah, e se faltou algum tempero..


Obrigada, São Pedro!


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Castanha portuguesa: no sorvete ou de aperitivo.

Não costumava comer castanha portuguesa, pois aqui em casa não tinhamos essa tradição.

Lembro da primeira vez que provei, achei esquisito alguém trocar as nozes, castanhas (caju e Pará), avelãs, pistaches, por aquelas castanhas cozidas e doces.

Este ano resolvi comprá-las e experimentá-las de outra maneira, que não a cozida somente.

Cozinhei as castanhas (antes fazendo um pequeno corte nelas), descasquei.
Fiz uma calda de açúcar e água (deixei por uns 10 minutos), e a seguir acrescentei as castanhas.
Coloquei um pouco de conhaque e por último, acrescentei umas pitadas de pimenta, pois sou atrevida!

A casa ficou com um aroma muito agradável ao cozê-las um pouco mais na calda..

O doce ficou fantástico, e todos aprovaram.

Servi na entrada, acompanhando uns queijos (foi a primeira coisa que pensei em fazer, pois fiquei imaginando um queijo junto com aquele doce).


No final, ainda o servi com sorvete - esquentei antes para que ficasse o quente com o gelado.


Não sei dizer qual ficou o melhor, mas ambos foram aprovados, e a castanha portuguesa também!

Dizem que seu nome se deve à cidade de Castana, localizada na antiga Tessália, na Grécia, onde, até nossos dias, é cultivada em escala comercial.

Não conheço o famoso doce 'marron glacè', dos franceses, mas com certeza deve ser algo parecido com o que fiz.


quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Chá de Damasco

Fiz este chá (receita de minha Tia Gelcy, de Curitiba) e ficou delicioso!


Coloque 10 damascos secos em 1 litro de água e ferva por 10 minutos.
Bata no liquidificador e coe (minha tia prefere não coar).
Depois esquente novamente e sirva.
Se quiser acrescente mais água, eu preferi só coado pois fica meio pastoso...



O damasco é uma fruta originária da China e Sibéria, e há registros históricos de que as rainhas do Egito Antigo, já utilizavam o damasco em banhos de imersão, que tinham a finalidade de perfumar o corpo, além de aguçar a maciez e a sedosidade da pele. A fruta além de extremamente saborosa, tem uma fragrância peculiar que encanta e seduz desde a época de Cleópatra.

A fruta foi introduzida na Inglaterra, durante o século XVIII, e na América do Norte, em 1920. Hoje em dia, existem diversas espécies híbridas do damasco, consumidas em vários países do mundo.

Chegou ao Brasil no começo do séc. XIX, adaptando-se bem ao clima do Amazonas.

Foi uma variedade da Armênia, al-birkut, que deu nome à fruta em francês, de onde se derivou a palavra em português - abricó.

No livro de Câmara Cascudo - História da Alimentação no Brasil, não encontrei referência ao damasco, e sim ao abricó: '..Maritus encontra-o abundante ao redor de Belém do Pará em 1819. Uma variedade da Armênia, Al-birkut, dando o francês abricot, popularizou o nome. Doces, geléias, xaropes. É fruto amargo e pouco apetecível ao natural. Aclimatou-se no Amazonas onde Von Martius elogia a beleza, já em 1819.'


Então com certeza os damascos frescos que comprei no horti-fruti perto de casa eram damascos e não abricós, pois eram muitos saborosos.
Na foto abaixo ele está do lado direito, atrás da maçã, se é que vc vai conseguir vê-lo (rsrs..)


Certa vez comi um arroz feito com o damasco seco e só não gostei muito pois ficou muuuuito doce.
Gosto muito de misturar doce com salgado, mas que um não se sobressaia ao outro!


Ave, César!!!

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