sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Fruta: Cajá ou Taperebá

É também chamada de ambaló, ambaró, cajá-mirim, cajazinha, tapareba, Taperebá, taperibá, ou tapiriba.

O cajá é uma fruta originária das regiões tropicais da América, bastante popular no Brasil , especialmente na região Nordeste. A fruta, de cor avermelhada ou amarelada, possui uma polpa suculenta de sabor relativamente azedo, revestida por uma fina casca. O cajá é dotado de pequenos espinhos macios na parte do mesocarpo.

A fruta é bastante popular no sul da Bahia, é encontrada facilmente em feiras livres às margens de rodovias. A polpa da fruta é uma das mais comercializadas na região, sendo utilizada no preparo de refrescos, batidas, licores e sorvetes.

E aqui duas receitas:

1) Vá até o supermercado e compre o picolé da Garoto, sabor cajá!




2) Mousse de Cajá

10 cajás maduros
1 lata de leite condensado
2 caixinhas de creme de leite
12g de gelatina incolor
200 ml de água
Descasque os cajás e corte as frutas em pedaços. Coloque no liquidificador a água e os cajás em pedaços e bata até virar uma pasta. Penere para retirar os bagaços. Coloque o suco coado no liquidificador e bata por dois minutos com o leite condensado, o creme de leite e a gelatina dissolvida em 5 colheres de água. Coloque no recipiente desejado e leve à geladeira até ganhar consistência.

Sirva-se:




quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Gelatina de Lichia com Praliné de Amêndoas e Creme


Ingredientes:
1 lata de lichia
12g de gelatina em pó sem sabor vermelha
500ml de leite
6 gemas
250g de açúcar
100ml de creme de leite
15ml de baunilha
50g de amêndoas
15g de manteiga sem sal

Gelatina: drene as lichias e reserve as frutas. Acrescente ao líquido 2 colheres de sopa de açúcar e água para completar o volume de 500ml. Leve ao fogo e deixe ferver. Retire do fogo e coloque a gelatina hidratada. Despeje dentro de uma forma (de preferencia individual), com as frutas decorando. Leve para refrigerar até endurecer.
Creme: misture o leite, as gemas (retire as películas, por favor), o açúcar, o creme de leite e a baunilha. Leve ao fogo sempre mexendo até engrossar.
Praliné: pique as amêndoas e leve ao fogo com o açúcar até iniciar o processo de caramelização. Acrescente água e mexa para envolver os grãos com o açúcar cristalizado. Finalize com a manteiga. Derrame sobre uma superfície de mármore e não deixe endurecer muito para poder cortar em triângulos.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Fruta: BACURI


Continuando a comentar sobre as frutas que constam no livro 'História da Alimentação Brasileira', de Câmara Cascudo, hoje falo do Bacuri.
Esta fruta prá mim já é conhecida, pois já postei por aqui (maio/2009) uma receita de Mousse de Bacuri, que ficou divina.. receita da Chef Natacha Finch (rest. Espirito Santa-bairro Santa Teresa).

Com sabor e aroma agradáveis, além de muito nutritivo, o bacuri pode se tornar uma fruta de consumo generalizado no país, a exemplo do guaraná e do açaí.

Aqui uma receita do chef Laurent Suaudeau:


Délice de bacuri ao chocolate e crocante de castanha


INGREDIENTES (4 porções)

Creme inglês
3 gemas
100 g de açúcar
250 ml de leite

Creme de bacuri
80 g de polpa natural de bacuri
15 g de açúcar
1/2 fava de baunilha
2,5 g de gelatina

Mousse de chocolate
80 g de chocolate branco
80 g de creme chantilly
O creme de bacuri

Massa de telha
45 g de manteiga
65 g de açúcar de confeiteiro
22 g de glicose
22 ml de leite
10 g de farinha de trigo
15 g de castanha picada

Calda de baunilha
200 ml de água
75 g de açúcar
1/2 fava de baunilha
Cacau em pó para polvilhar

PREPARO

Creme inglês
Bata as gemas com o açúcar até crescerem e ficarem claras. Acrescente o leite quente e leve ao fogo baixo, cuidando para não ferver e batendo sempre com um batedor de arame, até encorpar.Passe pela peneira e reserve até resfriar.

Creme de bacuri
Coloque a polpa para ferver com o açúcar e a fava de baunilha. Hidrate a gelatina e derreta-a no creme de bacuri, fora do fogo. Adicione o creme inglês e misture.

Mousse de chocolate
Derreta o chocolate em banho-maria. Acrescente o creme de bacuri. Misture esse preparado ao creme chantilly.

Massa de telha
Misture os ingredientes. Disponha em uma placa de silpat (antiaderente e resistente a altas temperaturas) e asse a 180 ºC, até a telha ficar crocante.Corte no tamanho desejado.
Calda de baunilha
Junte os ingredientes da calda, exceto o cacau em pó, e cozinhe até obter ponto de calda fina.

Finalização
Recheie fôrmas individuais com a mousse. Deixe na geladeira até endurecer. Desenforme e reserve na geladeira. Coloque as mousses nos pratos, com as telhas de castanha.Sirva a calda separadamente, polvilhada com o cacau em pó.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Boeuf bourguignon


Semana passada vi no blog da minha amiga a receita deste clásico francês.
Como já o tinha feito várias vezes, pois precisei treiná-lo para apresentar na prova prática da faculdade que fiz, resolvi relembrá-lo.
A receita que uso é a do chef Emmanuel Bassoleil.

Ingredientes
kg de carne de músculo, coxão mole ou alcatra (uso sempre capa de filé, dica de outro chef francês radicado aqui no Brasil, Harold Leithias)
30 g de farinha de trigo
30 ml de óleo de milho
1 litro de caldo de carne
1 garrafa de vinho tinto (Bourgogne) (aqui usei um portugues baratinho, que me desculpem os franceses!)
100 g de cenoura em cubos
100 g de cebola em cubos
2 dentes de alho picados
1 bouquet garni (alho-poró, louro, tomilho
1 col. (sopa) de extrato de tomate
2 col. (sopa) de salsinha picada
sal e pimenta-do-reino


Guarnição bourguignonne:
250 g de cogumelos frescos em lâminas não muito finas
150 g de cebolinhas miúdas
2 col. (sopa) de açúcar
150 g de bacon em cubos
30 g de manteiga


Preparo:
Limpe a peça de carne, retirando os nervos e a gordura. Corte em cubos de 50 a 60 g cada.Tempere com sal e pimenta-do-reino preta. Coloque o óleo em uma panela de pressão grande e leve ao fogo. Quando ferver, doure a carne.Junte a cebola, a cenoura e o alho e refogue mais um pouco. Polvilhe com a farinha e deixe cozinhar em fogo baixo por mais 5 minutos. Acrescente o extrato de tomate, o vinho tinto e o bouquet garni. Cozinhe por mais 10 minutos para retirar a acidez do molho. Adicione o caldo de carne, tampe a panela e deixe cozinhar por 1 hora, em fogo baixo.
Quando a carne estiver cozida, separe os cubos de carne e o bouquet garni. Passe o molho pela peneira. Leve o molho de volta à panela e junte os cubos de carne. (Aqui não separei nada, pois já estava todo mundo com fome!)

Guarnição bourguignonne: Cozinhe as cebolinhas em água fervente por 3 minutos, fica mais fácil para descascar. Coloque-as em uma panela rasa com o açúcar e a manteiga. Cozinhe até as cebolinhas ficarem caramelizadas. Reserve. Doure o bacon na manteiga em uma frigideira. Acrescente os cogumelos frescos e refogue por alguns minutos. Junte as cebolinhas e retire do fogo. Incorpore a guarnição à carne.
Servi com uma pasta, mas você pode acompanhar com outras guarnições..

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Picolé do Cerrado


Alguém sabe me dizer onde acho esses picolés aqui no Rio de Janeiro???
Tem de buriti, jatobá, cagaita, araçá, murici, araticum...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Frutas - Bacupari

(Rheedia brasiliensis)

Bacuparí, vem do tupi-guarani e significa “fruta de cerca” por causa dos ramos ascendentes que crescem na horizontal quando a planta está nos bosques de florestas nativas.

Sua ocorrência é na floresta amazônica, mata atlântica e restingas do Brasil.

A polpa é consumida in natura , em refrescos e sorvetes. os frutos são adocicados, adstringentes e refrescantes, próprios para consumo in-natura. Até a casca pode ser consumida.


Caipirinha de Bacupari
(mudandosempre-flavinha.blogspot.com)
Ingredientes:
Cachaça
Açucar
Gelo
Bacupari

Socar no pilão 6 frutinhas com uma colher de sopa de acúçar. Depois acrescentar um cálice de cachaça e bastante gelo. Misturar e servir.

Bacaba

(Oenocarpus bacaba)
_ "...fornece uma espécie de vinho e óleo usado na culinária do extremo-norte." - citação do livro de Câmara Cascudo, História da Alimentação no Brasil.
É uma palmeira nativa da Amazônia. Distribui-se por toda Bacia Amazônica, com maior freqüência no Amazonas e Pará.

A polpa do fruto é utilizada no preparo do “vinho de bacaba”. As amêndoas e os restos de macerado da polpa são utilizados na alimentação de suinos e aves, as folhas são usadas pela populaçao do interior como cobertura de moradias, enquanto o tronco serve como esteio,viga e cabo de ferramentas.

Pré-festa

Vou fazer a festa de aniversário de minha sobrinha, em novembro.
Mas já ando pensando para me programar.
Decidi que este ano não quero que tenha aqueles papéis de balas, enfeites de personagens, painéis, enfim, aquelas parafernálias todas.

O motivo vai ser da Barbie Castelo de Diamantes, pois essa menina não fala em outra coisa.. seus olhinhos brilham quando fala-se na Barbie ou em qualquer coisa ligada a mesma.
Pois bem, quero uma festa clean.

Então, para adiantar, fui simular algo com algumas louças que tenho..

Vejamos como ficou..


Esses potes de vidro (bombonièrs) serão para colocar balas, pirulitos, jujubas, marshmallow..
(Aqui simulei com chumaços de algodão e balas da...Barbie!)

A toalha será branca com detalhes de outra toalha em rosa (não essa que usei).

Os vidros à direita serão para colocar salgados, tipo cones recheados, espetados em sal grosso com corante rosa. Os pratinhos brancos à frente servirão outros salgados, como patês, grissinis..

Comprarei algumas louças brancas, essas de plástico, para colocar os aperitivos... e também baldes cor de rosa para colocar as pipocas...


Enfim, acho que vai ficar legal. Ainda terá o bolo e vou pensar se sirvo o brigadeiro em copinhos trasnparentes ou em xícaras de cafézinho brancas.


Se alguem tiver sugestões, por favor..

Quando for a festa, coloco a foto da mesa de verdade!

Frutas



Araticum (nnona cacans)




Também conhecida popularmente por araticum-cagão, araticum-de-paca, anona-cagona, corticeira, dentre outros nomes vulgares.


Aparece no litoral sul, litoral norte, sudeste, centro, noroeste e sudoeste.
Os frutos, semelhantes à fruta-do-conde, caem à medida que amadurecem, vindo daí a expressão “cagão” de seu nome popular. Esses frutos são comestíveis e excelentes alimentos para a fauna.
É uma fruta que oferece uma polpa suave e cremosa. Tem um sabor bom e perfumado.


Bolo de Araticum




Ingredientes:
-2 xícaras (chá) de açúcar
-2 ovos
-1 xícara(chá) de leite
-1 xícara (chá) de polpa de Araticum
-3 colheres de margarina
-3 xícaras (chá) de farinha de trigo integral
-1 colher (sopa) de sopa de pó royal
Preparo:
Bata o leite e o araticum no liquidificador. Bata o açúcar à manteiga e os ovos na batedeira. Acrescente a farinha de trigo e o araticum batido, por último o pó royal. Asse em forno médio por 35 minutos.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Frutas

No livro 'História da alimentação Brasileira', no título 'Técnicas Culinárias', sub-título 'Frutas', Câmara Cascudo vem enumerando várias frutas encontradas em território brasileiro, não necessariamente originais das terras tupiniquins.
Resolvi pesquisar sobre as frutas que pouco ou nada ouvimos falar(pelo menos por aqui onde moro, é claro!).

Começo com:









Amaitim, ou Mapati, ou Uva-da-Amazônia (Pourouma cecropiifolia)

Possui polpa suculenta e firme, que se separa com facilidade da casca. Agrada a todos os paladares.
Consumida preferencialmente ao natural, como fruta de mesa. Comercializada em feiras livres na região amazônica. Também usada no preparo de geléias e vinhos. No Peru se prepara uma bebida semelhante ao café, a partir das sementes torradas e moídas.




















Araçá (Psidium araca)


O araçá é uma fruta nativa e bem conhecida no Brasil (???). Parece muito com a goiaba, e em frente ao edificio que moro, tem um pé de araçá! A planta está presente nos mais variados ecossistemas brasileiros: no Cerrado, nos Pampas Gaúchos, na Mata Atlântica, no Pantanal e na Amazônia. O nome Araçá significa “fruta que tem olhos”



Receita: Yogurte com araçá (elvirabistrot.blogspot.com)

Ingredientes

- araçás vermelhos e/ou amarelos

- leite gordo ou meio-gordo*

- açúcar branco granulado

* não convém usar leite magro

Lavar e secar os araçás. Eliminar as pontas dos frutos e cortá-los em rodelas finas.Dispor uma camada de rodelas de araçá no fundo de uma tacinha de sobremesa. Polvilhar com um pouco de açúcar. Recomeçar o processo até a taça ficar cheia, mas sem chegar até à borda, terminando com açúcar. Regar com leite até a ultima camada de rodelas de araçá ficar submersa. Reservar as taças no frigorífico durante pelo menos 24 horas. Servir bem fresco.



Nota : o teor elevado de pectina natural contida nos araçás - combinada com o açúcar - é que vai gelificar o leite, dando-lhe a consistência e o sabor de iogurte cremoso. Quanto mais tempo se deixar o preparado a repousar, mais este apresentará uma textura consistente e aveludada - sendo o tempo ideal de repouso de 48 horas ou mais, apesar do "iogurte" ficar bom em apenas 24 horas.

Minhas queridinhas..

Sálvia...
...hortelã...
...e manjericão!!!




Sagu ao Vinho e Creme de Baunilha

Outro dia peguei essa receita em um blog. Fui testá-la, pois fazia muito tempo que não comia sagu. Na minha infância, era um doce que sempre esteve presente, feito com vinho 'sang de boá'...rsrs..
Depois que testei, descobri que da próxima vez não colocarei cravo nem canela, pois o gosto deles sobressaiu ao vinho.
Usei apenas uma caixinha de creme de leite, pois na última hora vi que não tinha a lata.. mas outra vez que fizer, ou tiro um pouco da maizena, ou coloco mais que uma lata..
Na hora de cozinhar o sagu, a receita pedia fogo baixo 25-30 minutos - é muito tempo, até porque logo a água seca, vai ficando grudento, nessa hora misturei o vinho.
Por fim, não coloquei o chantily por cima, como era sugerido pela receita, pois achei que seria demais..
não me arrependi, ao contrário, adorei a receita!
Receita:
Sagu:
01 e 1/2 xícara de sagu (são bolinhas de tapioca-farinha de mandioca)
03 xícaras de água fervente
04 xícaras de vinho tinto (escolha um de boa qualidade)
01 xícara de açúcar
01 ramo de canela em pau
05 cravos-da-índia
Coloque o sagu na água fervente e cozinhe em fogo baixo por cerca de 25-30 minutos mexendo sempre para não grudar no fundo. Em outra panela coloque o vinho, cravo e canela e ferva por 15 minutos. Junte a mistura de vinho na panela com o sagu e termine o cozimento até que as bolinhas do sagu estejam transparentes. Se necessário, acrescente água fervente aos poucos. Assim que o sagu estiver cozido, acrescente o açúcar. Ferva por um minuto e retire do fogo.

Para o Creme de Baunilha:
1/2 litro de leite
01 lata de leite condensado
04 colheres de sopa de amido de milho
50g de manteiga
03 gemas
01 colher de sobremesa de essência de baunilha
01 lata de creme de leite
Leve os 05 primeiros ingredientes ao fogo até engrossar. Desligue o fogo e adicione a baunilha e o creme de leite.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Tábua de Frios


Para montar uma tábua de frios, você precisará mais ou menos de 1,100kg de frios variados.
Usei essa proporção como exemplo:
- 350g de queijo tipo bola
- 300g de presunto
- 150g de queijo prato
- 200g de mortadela temperada (azeitonas e tomate seco)
- 100g de salame italiano
Calcula-se 100g por pessoa, pois sempre terá pãezinhos, patês, etc, para acompanhar.
Depois é só abrir o vinho, pois o tempo chuvoso desta primavera tá pedindo!

domingo, 4 de outubro de 2009

Niterói

Minha cidade..
Aqui nasci..
Aqui vivo..
Museu de Arte Contemporânea - MAC - Boa Viagem

Praia de Itacoatiara


Praia de Jurujuba


Praia de Icaraí


Praia de Piratininga

Campo de São Bento

Fotos de Ricardo Zerrenner

Esculturas em legumes

Na faculdade, tivemos aula de escultura em legumes e frutas. Adorei aprender a fazer estas flores em legumes.. Mas não gosta delas enfeitando pratos... Fiz para colocar em tábuas de frios.






Aliás, fui fazer um evento com tábuas de frios, e encontrei um video no site da Sadia muito legal, em que, além de ensinar a montá-las, caso vc não tenha idéia(!!!), dá as quantidades..


Aqui fiz cenouras e nabo (só deu uma, pois o nabo tava feio neste dia). Outra vez que fizer, coloco o passo a passo. Não é nada dificil...





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