quinta-feira, 29 de julho de 2010

Você já comeu Cucurbitácea ?

O s legumes apresentam uma classificação, e dentre elas estão as CUCURBITÁCEAS: família de plantas trepadeiras com gavinhas e flores unissexuais.
Existem em torno de 750 espécies conhecidas, mas eu só conheço estas - abóbora, abobrinha, pepino.


Outra classificação: LEGUMES DE FRUTOS - geralmente em pequenos arbustos ou trepadeira de talo único.
Ex: pimentões, pimenta, berinjela, tomates, chuchu.


E agora: vai uma cucurbitácea aí ???

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Arte nos arrozais japoneses

Recebi este email outro dia e juro que não sabia dessa arte dos japoneses!

Os agricultores utilizam o cultivo de arroz de cores diferentes, estratégicamente dispostos e semeados no campo  irrigado.

Quando chega o verão, as plantas crescem e as ilustrações detalhadas começam a emergir.

Eles delineiam os contornos utilizando o arrozeiro roxo e o amarelo Kodaimai junto com suas folhas verdes de Tsugaru, uma variedade romana,

para criar estes padrões de cor a tempo entre o plantio e...


...a colheita em setembro.

Aproximando a imagem, pode-se ver o cuidado que tiveram ao plantarem milhares de pés de arroz.

Esta arte se iniciou em 1993.
Hoje eles utilizam computadores para desenhar com precisão.


Incrível!!!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Fettucinne à Gamberetti

Camarão: essa é minha paixão - adoro!
Além  de gostoso é rápido!
Tem  várias opções para fazer com  ele: omelete, ao bafo,  em  um  creme, com  torradas, com  salada, como entrada, prato principal, só não dá prá ser sobremesa!
Esse aqui foi com  massa...


Comprei-o no Mercado de Peixe de Niterói,
descasquei e fiz um  caldo com  a casca:
fritei alho, as carapaças e coloquei alguns grãos de pimenta-do-reino.
A seguir acrescentei água fervente e deixei por 30 minutos.


Coei e ficou esse caldo para ser utilizado no molho.


Salteei os camarões, já temperados com  sal e pimenta-do-reino moída, tudo na hora!
Reservei-os.


Na frigideira: alho, cebola roxa...



...e pimentão amarelo (só tinha esse).


Coloquei 1 colh (café) de colorau e 1 colh (sopa) de azeite de dendê, prá ficar com  sotaque baiano...


E fui acrescentando o caldo, aos poucos, com  calma...ninguém  tá com  pressa!
Afinal, como falei lá em  cima, é rápido!
Levei o molho ao liquidificador e bati tudo, pois queria  à francesa! Pronto, falei!
Voltei à panela e acrescentei os camarões salteados. Provei e corrigi o tempero.


Ai, ai, que delícia!
Depois foi só jogar por cima do fettucinne!
Amo muito tudo isso!!!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Pommes Duchesse


Batatas Duquesa: uma variação francesa para servir batatas.


-500g de babata
- 2 gemas
- 15g de manteiga
- Sal e pimenta q.b.
- Noz-moscada q.b.

Cozinhe as batatas e amasse-as para purê.
Acrescente 1 gema, a manteiga, sal, pimenta e noz-moscada.
Coloque em  um  saco de confeitar com  bico de pitanga.

Unte um  tabuleiro com  manteiga e faça rosetas com  a massa.
Pincele com   a outra gema as rosetas e leve ao forno pré-aquecido, até dourar.
Sirva com  carne de sua preferência.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Semana da Farofa: Marcacujá, Passas e Alecrim

Farofa de Maracujá, Passas e Alecrim


Você vai precisar de:

1/2 de cebola média picada;
1 colh(sopa) de passas brancas hidratadas;
1 maracujá

1 colh.(sopa) de alecrim picado

4 colh(sopa) de Farinha de Mandioca: essa veio lá de Joinville - SC.

Veja como ela é branca e finíssima...


Faz assim:
derrete a manteiga...

Põe a cebola picadinha e deixa murxar...

O maracujá...

As passas e o alecrim...

Põe a farinha e tempera a gosto com sal e pimenta-do-reino moída na hora!

O sal coloco bem pouquinho, pois gosto de sentir o doce
do maracujá...

E viva a semana da farofa!!!

Os vinhos que servi

Estes foram os vinhos que servi no jantar do Tagliatelle al ragu bolognese.



Não sou expert em vinhos, mesmo porque não tenho muito o hábito.  Sempre acabo caindo prá cervejinha.. mas como o jantar era especial, comprei algumas garrafas que apareceram no supermercado que frequento (pequeno, de bairro)..

Havia um terceiro, mas como ele era da França, ficou para a próxima...

O valpolicella caiu bem melhor que o chianti, mas acho que era por questão preço! Aliás, todos foram baratinhos, hehe..



Salute !

terça-feira, 13 de julho de 2010

Tagliatelle al ragu bolognese

Este foi o prato que servi em meu aniversário: Tagliatelle al ragu bolognese.

Queria que fosse um prato que fosse prático de servir.  Escolhi este por causa da revista Gosto (mês de maio), pois era o prato da capa e estava linda a foto!
A receita era para 4 porções, mas eu aumentei para 10 (comeram 12).

Fiz o caldo de carne...


O molho de tomate...

Piquei e piquei...

Passei algum tempo em frente ao fogão cozinhando...

Fiz a massa...


Experimentei e foi aprovadíssimo!!!

Eis a receita que retirei da revista, sem a minha adaptação para 10 porções...


Tagiatelle al ragu bolognese
(4 porções)


120g de patinho bovino limpo
120g de lombo de porco limpo
80g de pancetta
1 cebola pequena
1 cenoura média
1 talo de salsão
50g de manteiga sem sal
200ml de vinho tinto seco
Caldo de carne caseiro sem sal quanto baste
250g de tomates frescos (bem maduros, sem pele e sem sementes, picados)
1 colher (sopa) de extrato de tomate de concentrazione tripla (*)
400g de tagliatelle fresco
Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto



Moa separadamente, e apenas uma vez, as carnes de boi e de porco. Reserve.
Pique muito bem a pancetta, a cebola, a cenoura e o salsão juntos.

Numa panela de bordas médias, refogue a mistura de cenoura e salsão na manteiga aquecida, por uns 15 minutos, cuidando para que não dourem demais. Junte as carnes, mexendo seguidamente, até ficarem levemente douradas.

Deglace as carnes com metade do vinho tinto, misture bem e deixe o vinho reduzir à metade. Adicione 2 conchas do caldo de carne aquecido e cozinhe até todo o líquido tenha evaporado.

Acrescente a outra concha de caldo de carne, o restante do vinho tinto e o extrato de tomate. Mexa bem e deixe cozinhar até que os líquidos tenham reduzido por completo.

Ajuste os temperos com o sal e a pimenta, acrescente os tomates frescos, junte mais uma concha do caldo de carne aquecido, reduza o fogo e cozinhe mais uma vez, por cerca de 40 minutos, até que o ragu fique denso.

Cozinhe a massa em abundante água fervente com sal, escorra-a quando estiver al dente e sirva-a imediatamente, com o ragu.


(*) para obter o extrato de tomate de concentrazione tripla, cozinhe em fiogo baixo uma boa quantidade de tomates pelados (sem sementes) e picados, com o próprio suco. Reduza a 1/3 ou ¼ do volume inicial, até obter uma textura próxima à do extrato de tomate, porém com menos acides e uma coloração mais viva.




quinta-feira, 8 de julho de 2010

Merci, Vatel !

Esta semana comemorei um ano a mais de minha vida!
A primeira coisa que fiz foi agradecer a Deus o dia lindo que fez!


Fiz um pequeno jantar aqui em casa, somente para a família. Deu um trabalhão danado, pois fiquei 2 dias antes no pré-preparo... até parece que foi um festão, hehe...

Mas é que fiz tudo o que servi. O jantar foi um Tagliatelli al Ragu Bolognese que peguei a receita da revista Gosto do mês de maio. Ficou muito bom, depois eu posto por aqui. O problema é que no molho levava caldo de carne caseiro, molho de tomate caseiro... então fui fazendo desde o sábado.

Nesse dia comecei pelo bolo. Fiz 3 massas de pão de ló, e o recheio usei um doce de leite com ameixas de São Lourenço-MG.
Não sabia com o que iria cobrí-lo, quando lembrei que tinha creme de leite fresco na geladeira, e morangos.
Perfeito!

Para quem não sabe, o creme chantily é um creme vaporoso e denso, feito a partir do creme de leite batido, areado e depois acrescido de açúcar.
Foi criado em 1714 por François Vatel, célebre cozinheiro e maître d'hôtel francês, Château de Vaux-le-Vicomte. Em certa festa de grande esplendor preparada por ele, criou um creme de nata batida, doce e perfumada com baunilha.
Quando ele foi trabalhar no Château de Chantilly, batizou o seu creme com o nome do lugar.

E este é o Chateau de Chantilly!



Merci, Vatel!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Para Gostar de Ler: Lasanha X Camarão

- Quero lasanha.
Aquele anteprojeto de mulher - quatro anos, no máximo, desabrochando na ultraminissaia - entrou decidido no restaurante. Não precisava de menu, não precisava de mesa, não precisava de nada. Sabia perfeitamente o que queria. Queria lasanha.




O pai, que mal acabara de estacionar o carro em uma vaga de milagre, apareceu para dirigir a operação-jantar, que é, ou era, da competência dos senhores pais.
- Meu bem, venha cá.
- Quero lasanha.
- Escute aqui, querida. Primeiro, escolhe-se a mesa.
- Não, já escolhi. Lasanha.
Que parada - lia-se na cara do pai. Relutante a garotinha condescendeu em sentar-se primeiro, e depois encomendar o prato:
- Vou querer lasanha.
- Filhinha, por que não pedimos camarão? Você gosta tanto de camarão.
- Gosto, mas quero lasanha.
- Eu sei, eu sei que você adora camarão. A gente pede uma fritada bem bacana de camarão. Tá?
- Quero lasanha, papai. Não quero camarão.
- Vamos fazer uma coisa. Depois do camarão a gente traça uma lasanha. Que tal?
- Você come o camarão e eu como lasanha.
O garçom aproximou-se, e ela foi logo instruindo:
- Quero lasanha.
O pai corrigiu:
- Traga uma fritada de camarão pra dois. Caprichada.


A coisinha amuou. Então não podia querer? Queriam querer em nome dela? Por que é proibido comer lasanha? Essas interogações apenas se liam no seu rosto, pois os lábios mantinham reserva. Quando o garçom voltou com os pratos e o serviço, ela atacou:
- Moço, tem lasanha?
- Perfeitamente, senhorita.
O pai, no contra-ataque:
- O senhor providenciou a fritada?
- Já sim, doutor.
- De camarões bem grandes?
- Daqueles legais, doutor.
- Bem, então me vê um chinite, e para ela... O que é que você quer, meu anjo?
- Uma lasanha.
- Traz um suco de laranja para ela.
Com o chopinho e o suco de laranja, veio a famosa fritada de camarão, que, para a surpresa do restaurante inteiro, interessado no desenrolar dos acontecimentos, não foi recusada pela senhorita. Ao contrário, papou-a, e bem. A silenciosa manducação atestava, ainda uma vez, no mundo, a vitória do mais forte.



- Estava uma coisa, hem? - comentou o pai, com um sorriso bem alimentado - Sábado que vem, a gente repete... Combinado?
- Agora a lasanha, não é, papai?
- Eu estou satisfeito. Uns camarões tão geniais! Mas você vai comer, mesmo?
- Eu e você, tá?
- Meu amor, eu...
- Tem de me acompanhar, ouviu? Pede a lasanha.
O pai baixou a cabeça, chamou o garçom, pediu. Aí, um casal, na mesa vizinha, bateu palmas. O resto da sala acompanhou. O pai não sabia onde se meter. A garotinha, impassível. Se, na conjuntura, o poder jovem cambaleia, vem aí, com força total, o poder ultrajovem.




Carlos Drummond de Andrade

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