sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Suflê Caipira e Hackepeter

Não sei como você chama isso, mas aqui em casa é suflê caipira!
Sabe aqueles restinhos de comida que sobram, e que você não sabe mais o que fazer com ele?
Aconteceu com o pernil do Natal!  Congelei, e depois que descongelei, já não aguentava mais comê-lo, pois estava ficando já sem graça!
Meus (seus) problemas acabaram!


Bata 2 claras em neve (lembre-se da pitada de sal)...

Acrescente as gemas misturadas...

Coloque 1 colher de sopa de farinha de mandioca...
é isso mesmo, mandioca - essa minha tá parecendo farinha de trigo pois é uma farinha muito fina e branca que 'importo' lá de Santa Catarina!

Coloque essa mistura numa frigideira com azeite, em fogo baixo (para não queimar), e ponha o recheio de sua preferência (o que tá sobrando na geladeira!).  Aqui coloquei o pernil picadinho e muita cebolinha!

Vá enrolando as bordas para dentro (confesso que exagerei na quantidade de recheio, mas não era para acabar com as sobras?!), com cuidado...

Até virar um rocambole.. (ué, porque não chamá-lo assim???)

Coloque no prato (que vai à mesa para todos, não só no seu!) e polvilhe a farinha de mandioca! (não deixe de fazer isso!)

Voilà: agora é só saborear com alguns legumes ou salada acompanhando!


E aqui o tal do 'Hackepeter'...
Fui na Choperia General Küster, no balneário de Piçarras, SC, e lá eles servem este prato tradicional da cozinha austro-húngara

É filé-mignon moído, misturado (tudo na hora, na sua frente) com cebolinha, gema de ovo crua, conhaque, páprica, picles, alcaparras, e um segredinho que cada um que faz tem seu tempero preferido.

Uma delícia, que é servido com pães e torradas...

Prost - saúde!


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Luiz Alves e a Cachaça Bylaardt

Luiz Alves é uma pequena cidade de Santa Catarina produtora de cachaça.

E dentre alguns produtores, existe o Alambique Bylaardt!
Se este nome não lhe soa familiar, a mim tem tudo a ver, pois este é meu sobrenome!

Fui até lá para conhecer meus parentes distantes que fazem esta cachaça artesanal muito, mas muito boa mesmo!
E que lugar encantador!
Esta casa pertenceu ao avô do Marcio van den Bylaardt, atual produtor da bebida.

Tudo bem cuidado...

...com capricho...
...e dedicação!

Aqui foi onde tudo começou.
Repare no desenho do rótulo da cachaça...


Aqui estão as cachaças: Extra Premium (18 anos), Premium (10 anos),
Ouro (5 anos), Aguardente carvalho (2 anos) e a Prata
(branquinha que é ótima para fazer caipirinha - depois que você prova com ela, não vai querer outra!)

 Também tem os licores (banana, abacaxi, canela, coco, cacau, pêssego, chocolate).
Tudo delicioso!


Aqui o meu primo distante, mostrando o processo de fabricação...


O pessoal estava atento!

Cachaça Bylaardt - desde 1943.


Aqui uma homenagem à familia van den Bylaardt: esta é uma foto que tirei de outra foto, que estava com o irmão de meu pai, tio Heinz.
É a casa onde meu pai nasceu, em Ibirama-SC, antiga Hamônia.
Ali estão Opa e Oma Bylaardt, meus tios Heiz e Ilse. Meu pai nasceu em 1926, e esta foto é de 1925.
Esta casa, disse tio Heiz, nosso avô foi quem construiu.
Pela história de Ibirama, meu avô foi vereador desta cidade.

Isto é história!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Floripa, Box 32, Sequência de Camarão e Fettuccine de Pupunha

Estar em Santa Catarina e não ir à Floripa não passava por minha cabeça.
Mas teve uma hora que achei que não ia, por problemas de saúde de minha irmã.
Mas ei que surge meu sobrinho salve salve Raul, que me levou até lá num belo sábado...

Primeira coisa que quiz ver era o Mercado Municipal, no centro da cidade.
Quando morei em Floripa, ele não era tão importante assim.

No máximo que lembro dele era de uma padaria que havia lá, que eu comprava pão antes de pegar o ônibus e ir prá casa, na Lagoa da Conceição.

Hoje em dia ele está mais valorizado pela população, com feira ao ar livre,
lojas de artesanato, muitas peixarias, lojas de várias coisas...

E é onde fica o famoso Box 32! 
Se você for à Floripa, não deixe de conhecê-lo!

Você vai poder degustar alguns petiscos com frutos do mar deliciosos!
Mas só paramos ali para um pastel de camarão e um chop, que vem numa tulipa de 500ml.!

Pegamos então a Avenida Beira Mar e partimos para a Lagoa da Conceição!

É um cenário de muita beleza. Me lembro que quando fui morar lá (em 1980), cheguei em dia de chuva e no inverno, e não vi nada demais.  Mas quando vi do alto desse morro, a lua nascendo, pensei: que lugar maravilhoso que estou morando!

Olhe, era aqui a minha casa - não era um privilégio viver neste lugar?

Fui até onde era minha casa, e até que não mudou tanto. Eles apenas fecharam a parte que era uma varanda, e colocaram a porta da entrada de frente, pois antes era de lado. Mas acho que até a árvore de Acácia que tínhamos na frente, se não era a mesma, eles colocaram outra igual lá, hahaha...

Bem, fomos a um restaurante que servia Sequência de Camarão.  Acho que não viemos a um bem recomendado, pois eu meio que me decepcionei:

Vieram esses 2 bolinhos aí de cima (era para 2 pessoas) e essas iscas de peixe (de cima tbém) foram pedidas à parte.
Vieram camarões à milanesa...

Ao alho e óleo, ao Bafo, Filé de peixe com molho de (microscópicos)camarões, salada, arroz e batata frita.  Veio muita comida, mas fiquei frustrada pois havia visto em algum blog por aí, de uma Sequência que você come pastel de berbigão, ostras gratinadas, casquinhas de siri, e uma porção de outras coisitas... e não se chamava sequência de frutos do mar, antes que vc pense!!

Enfim, demos uma olhadinha na praia da Joaquina (que frequentei muito com meus amigos surfistas, mas que hoje tem até uma enorme lingua de esgoto!).

Tentei dar uma olhada na praia Mole, mas foi impossível...tente adivinhar porque!

Então resolvemos dar bye bye, Floripa - você já não é mais a mesma! Tá muito 'prá iturista ver'...


E prá não ficar triste, fiz este salmão grelhado, com molhinho de maracujá que adoro!
Mas o que eu gostei mesmo aqui foi esse Fettuccine de Palmito Pupunha, que nunca tinha feito por achar que deveria ter uma mandoline para obter esses fios...

Que nada, é só ter esse cortador de legumes que custa baratinho nas lojas de R$ 1,99!
Tá certo que a mandoline é muito melhor, você tem como ajustar a espessura que desejar...

Mas quem não tem cão, caça com gato!!! hahaha
Que marravilha!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Pomerode, Pão e a festa que não fui...

Ainda tenho muitas histórias sobre a minha viagem (pasmem!) de 14 dias à Santa Catarina!
Pomerode é uma delas.
Uma cidadezinha tipicamente alemã, encantadora, apesar de passar apenas algumas horinhas por lá!

Suas construções, claro, são todas em estilo alemão.
Veja essa janela pintada...

Fomos lá com a intenção de comermos marreco recheado, e por ser numa segunda feira, os restaurantes da cidade estavam fechados.
Mas havia uma festa na cidade, então fomos até esse pavilhão, atrás do marreco, pois nos informaram que lá tinha...

Mas chegamos lá faltando 10 minutos para as 2 da tarde, e o almoço já tinha sido encerrado...

Só havia aberto barracas com sanduiches, salsichas... mas queríamos marreco!

Olha que graça: as placas indicavam em português e em alemão...

Era tudo muito bonito, cheio de flores e enfeites! 

Havia um lugar só de artesanato pomerano... mas não pude ir, pois todos já estavam irritados com fome, e queríamos o tal do marreco!

Saímos da festa pomerana e fomos atrás do prato, e não é que achamos o único restaurante aberto da cidade, e que serviria para nós o marreco!!!

Mais um lugar típico alemão, muito bonito, veja a porta da pousada deles!

Você não gostaria de ter uma porta assim?
Linda!

Dentro do restaurante, pura história...e não é que assisti ao reprise de um programa 'Diário do Olivier', no canal Viva, e ele foi nesse restaurante também!

Só que o Olivier Anquier não foi atrás do marreco...

E sim do chucrute - ele queria mostrar como se faz. 

Então ele aproveitou e comeu um Eisbein... mas o nosso marreco!!! Tava muito, mas muito bom mesmo!
Repare nessa bolinho no meu prato, que eles chamavam de nhoque de batata doce, que tava divino, mas que minha irmã me disse que aquilo era o 'klöuse' deles - o nosso leva arroz (já dei a receita aqui). Vou tentar conseguir a receita e fazê-lo.

Objetos do restaurante...

Ovos pintados à mão...

Louças...

Pura história mesmo!

E essa é uma farinha que trouxe de lá: é só acrescentar água e fermento...

Uma delícia, mas infelizmente não possuo a receita! Será que na sua cidade você encontra farinha assim, pronta para fazer pão?
Aqui na minha com certeza nunca vi!

E aqui comendo o pão com outro produto tipicamente de lá: schimia (linguiça tipo patê)..

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